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Foto do escritorEzequiel Silva

Bem-vindo, Rogério Ceni!

O treinador Rogério Ceni chega à Toca da Raposa com a missão de recuperar a confiança da equipe para sair da zona do rebaixamento no Campeonato Brasileiro e buscar forças para o jogo da volta da semifinal da Copa do Brasil diante do Internacional, em setembro. Ou seja, ele vem para salvar a nossa temporada. Depois de cumprir essas duas importantes missões, o ex-técnico do Fortaleza e do São Paulo tentará colocar em prática o seu projeto de futebol, trazendo seu conhecimento e a sua experiência como comandante para a montar o elenco para a próxima temporada. E em uma coisa a torcida concorda: o Cruzeiro precisa de renovação, a começar pelo campo.

Arte: William Silva - @wiilbg. Foto original: Stephan Eilert

Rogério, como todos sabemos, é um técnico ainda pouco experiente e que carrega consigo a marca de ser um dos maiores ídolos da história do Tricolor do Morumbi. Dentro de campo é um vencedor, ostentando o título de maior goleiro-artilheiro da história do futebol, sendo o jogador que mais vezes atuou pelo São Paulo e tendo inúmeros títulos em sua galeria. Muitas vezes, a autoconfiança demonstrada ao longo da carreira é entendida como arrogância por muitos torcedores de outras equipes. E isso, além da pouca experiência como técnico, deixa alguns Cruzeirenses de nariz torcido com a sua chegada.


O que posso opinar é que fiquei satisfeito com a escolha da diretoria. Ceni representa uma nova perspectiva de futebol, apesar de ser um treinador que não começou tão bem quando iniciou a carreira no comando são-paulino, onde sucumbiu após seis meses de trabalho. Mas no Nordeste encontrou ambiente e tempo favoráveis para desenvolver suas ideias. Virou ídolo conquistando a Série B de 2018, feito inédito para um clube nordestino na era dos pontos corridos, foi campeão cearense e da Copa do Nordeste em 2019. Ao todo, foram 93 partidas com 51 vitórias, 18 empates e 24 derrotas.


Para finalizar, eu costumo dizer que cultivo o hábito de sempre torcer por aqueles que vestem a nossa camisa. Independente do passado esportivo de cada um, temos que de alguma forma confiar que o trabalho vai dar certo. O incentivo cria um ambiente mais favorável ao treinador e aos jogadores. E o trabalho dando certo, quem tem a ganhar é o Cruzeiro. Se vai dar certo ou não, ninguém tem bola de cristal para prever, mas todos temos que torcer e confiar no novo ciclo que se inicia. Um grande exemplo disso foi a vinda de Marcelo Oliveira em 2012, debaixo de protestos da torcida na porta do CT por causa da sua forte ligação com o Atlético-MG, onde foi jogador, técnico das categorias de base e algumas vezes técnico interino. Um time que jogava por música e dois títulos nacionais seguidos mudaram de vez essa relação Marcelo/torcida do Cruzeiro. O resto é história...


Abraços aos amigos!


Por: Ezequiel Silva - @AraraquarAzul

Edição: Renata Batista - @Re_Battista

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