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Cruzeiro 2x1 Nacional De positivo a vitória e a vantagem.

O Cruzeiro estreou na Sul Americana vencendo o Nacional do Paraguai por 2x1 no Mineirão. Mano Menezes mandou à campo o time já adiantado nos treinamentos: Rafael; Mayke, Leo, Manoel e Diogo Barbosa; Hudson e Ariel Cabral; Rafinha, Thiago Neves e Arrascaeta; Rafael Sóbis. O Nacional, que de conhecido talvez tenha apenas Juan Salgueiro, iniciou com Arnaldo Giménez; Rober Servín, Victor Dávalos, Miguel Jacquet e Rodrigo Rojo; Miguel Paniagua, Jonathan Santana, Francisco García e Juan Arguello; Juan Manuel Salgueiro e Adam Bareiro.

O Cruzeiro começou o jogo indo pra cima, mas a primeira chegada foi dos Paraguaios, em lance bola parada. E foi justamente em uma bola cruzada para a área que o Nacional abriu o placar. Aos 4 minutos, após cobrança de falta pela lateral, Jonathan Santana cabeceou e Rafael, um pouco adiantado, não conseguiu alcançar a bola. O time pareceu não sentir o gol. A Torcida fez sua parte e imediatamente passou a empurrar mais. Em campo, o trio de meias se portava com Rafinha pela esquerda, Arrascaeta centralizado e T.Neves pela direita. Por volta dos 15 minutos, Mano Menezes inverteu este posicionamento, deixando Rafinha na direita e Arrascaeta e T.Neves alternando jogadas. Com esta mudança, o Cruzeiro passou a envolver ainda mais a defesa paraguaia.

Arrascaeta quase marcou aos 21, mandando na trave uma cobrança de falta. Aos 25, Rafinha, de muito boa atuação, pressionou a saída de bola do adversário próximo à área do Nacional. No lance a bola sobrou para Mayke, que tocou para Arrascaeta. O camisa 10 driblou um adversário e na entrada da área e entre dois marcadores, passou para Tiago Neves. De costas para o gol, o camisa 30 girou e bateu no canto. Um belo gol que fez a festa da torcida celeste! O gol despertou de vez o time Celeste que, envolvendo a defesa paraguaia, quase virou o jogo em duas oportunidades nos minutos seguintes.

Abila em comemoração do gol

O Nacional alternava a marcação: Ora apertava a saída de bola celeste, ora se defendia com todos jogadores em seu campo de defesa, formando duas linhas de quatro mais dois jogadores na faixa cerebral. Carrinho era a marca registrada do time de Assunção. Sem violência, mas não estavam aliviando. Aquele típico cenário de competições sul-americanas. Ainda no primeiro tempo, o técnico Roberto Torres foi obrigado a fazer duas alterações por contusão. Uma aos 33, outra aos 40. Mesmo com este contratempo, a equipe paraguaia deu trabalho a Rafael em dois lances. O goleiro fez uma espetacular defesa aos 35 minutos após Bareiro cabecear sozinho e à queima-roupa. Nos acréscimos, um chute de Santana passou próximo à meta celeste.

Para o segundo tempo, Mano Menezes não realizou nenhuma alteração. Esperava-se que o time mantivesse o ímpeto mostrado no primeiro tempo, mas mesmo mantendo a posse de bola, a equipe celeste diminuiu o ritmo e não conseguia chegar com perigo ao gol paraguaio. O adversário, que passou a gostar do jogo, chegou com perigo em duas oportunidades. Em uma delas, teve um gol anulado corretamente. O treinador celeste trocou Rafinha por Ábila aos 17. O camisa 18 era a válvula de escape do time e ajudava muito na recomposição. Talvez naquele momento a substituição mais indicada seria a saída de Sóbis. Alheio a isso, o Camisa mostrou que “tem a cara de competições sul-americanas” e em seu primeiro lance, aos 19, já tentou cavar um pênalti. Dois minutos depois, após um chutão de Mayke, Ábila entrou entre dois marcadores e, no kick da bola, ganhou do camisa 4 já dentro da área, driblou o goleiro e mandou para as redes, fazendo a festa da imensa torcida azul.

Aos 26, Mano sacou Sóbis para a entrada de Élber, que nada acrescentou à partida. Ao lado de Mayke, não conseguiu criar jogadas pelo lado direito. Com a limitação de apenas 7 suplentes, Mano Menezes, que não havia relacionado outros jogadores ofensivos, não pôde alterar as opções de ataque. O Cruzeiro ainda teve algumas oportunidades em chutes de fora, mas sem perigo, dando números finais ao jogo.

Havia uma expectativa pelo somatório de “sequência de invencibilidade”, “boa atuação no clássico”, “elenco forte” e “números do adversário em 2017”. Contudo, o Cruzeiro encontrou algumas dificuldades na partida, obtendo uma pequena vantagem que permite a classificação com um empate ou derrota por um gol de diferença, desde que o Cruzeiro marque mais de três gols. O jogo de volta acontecerá em 10 de Maio.

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