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  • Foto do escritorEzequiel Silva

O time não pode se desligar agora

O retorno do Cruzeiro à Série A é sabidamente uma questão matemática. A ansiedade da torcida, elenco, imprensa e do mundo do futebol em geral é enorme. A música do acesso já está na mente de todos e é um grande sucesso - uma letra magnífica, inclusive. Todos esperam pelo momento sagrado em que encerraremos esse pesadelo, e daremos um “até nunca mais” para a Segunda Divisão.


No entanto, os únicos que não têm o direito de entrar nessa pilha e antecipar ações ou atos são justamente aqueles que têm em seus pés a responsabilidade de nos devolver aos tempos de alegria, os jogadores.


E em boa parte da partida contra o Criciúma ficou evidente que o elenco se desligou do foco e quis atuar como um time já promovido à Série A, com displicência nos passes e finalizações, sem aquela vibração que nos acostumamos a ver nos jogos no Mineirão, e cometendo erros que não vinham ocorrendo.


O gol dos aurinegros foi um castigo solicitado pelo próprio Cruzeiro. A cera, que já era esperada e que tanto nos irrita, também foi um “pedido” do time celeste, que demorou a entender a complexidade daquele enredo.


Times considerados pequenos, mas tradicionais, como o Criciúma, conhecem como ninguém os atalhos dessa competição, e não serão presas fáceis nessa reta final, exigindo, como no último jogo, o máximo de atenção por parte do nosso elenco, e muita paciência da torcida.


Felizmente, a equipe voltou com outra postura do intervalo, jogando como o Cruzeiro de 2022. Um Cruzeiro aguerrido, que não se contenta com outro resultado senão a vitória, que acredita em todas as jogadas e que deixa a torcida com o grito de gol preparado.


O clima de oba oba criado pela torcida na última semana - com muita gente acreditando em um acesso matemático já neste domingo - é até certo ponto compreensível. As atuações da equipe, a distância dos rivais e os jogos dos adversários ajudam a engrossar esse clima festivo.


Porém, para quem sofre há três temporadas essa tormenta chamada Série B, a expectativa criada neste ano pela presença de outras grandes equipes na disputa e a ótima campanha do Cruzeiro até aqui, o acesso não basta. O título também é importante! E esse não está nada garantido, existe uma disputa e temos que ter atenção para não perdê-lo.


Ganhar a Série B não é demérito. Pode ser a confirmação de um renascimento distante e impensável, até pouco tempo. A taça não será digna de nossa galeria, mas será um marco da nossa história. Ou seja, o foco ainda precisa ser mantido. Eu confio no trabalho do técnico Paulo Pezzolano e da sua comissão. A hora da celebração está se aproximando.


Vamos Cruzeiro! Vamos lutar! Vamos jogar com raça! Sair dessa desgraça, e voltar pra Série A!!!


Um abraço aos amigos do DebateZeiros.



Por: Ezequiel Silva - @ezequielssilva89

Edição: Renata Batista - @Re_Battista





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