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Cruzeiro 1x2 São Paulo: Início covarde, mas Geovanni estava no Mineirão

O Cruzeiro recebeu o São Paulo no Mineirão para a partida de volta da Quarta fase da Copa do Brasil. Apesar do treinamento fechado, Mano Menezes mandou a campo Rafael; Mayke, Léo, Manoel e Diogo Barbosa; Hudson, Ariel, Rafinha e Thiago Neves; Arrascaeta e Rafael Sóbis. O São Paulo foi escalado com Renan Ribeiro; Bruno, Maicon, Rodrigo Caio e Júnior Tavares; J.Schmidt, Wesley e Cícero; Cueva; Moratto e Lucas Pratto. Técnico: Rogério Ceni

O São Paulo, que não tinha nada a perder, veio a campo sem nenhum volante de contenção. A expectativa ao ver a escalação era de que o time paulista deixaria muitos espaços, facilitando a vida do Cruzeiro. De maneira irreconhecível, os comandados de Mano assistiram o São Paulo jogar até os 30 do Primeiro tempo. O Time celeste aceitou a marcação imposta pelo SP, que adiantou suas linhas e encurralou o Cruzeiro em seu campo de defesa. Mesmo com Hudson e Cabral se desdobrando na marcação, o Meio de campo não diminuía os espaços, o que comprometeu a zaga e laterais. Na saída de bola, foi mais um jogo em que os volantes não aparecem como opção de passe, obrigando os zagueiros e Rafael ao chutão. O São Paulo investia pelo seu lado esquerdo, aproveitando-se da fragilidade de Mayke. E foi da esquerda que veio o cruzamento para o gol de Pratto, aos 14. Além do Gol, o time paulista criou duas oportunidades claras de gol, mandando uma bola na trave, milagrosamente desviada por Rafael. O Cruzeiro só foi acordar por volta dos 30 minutos, quando passou a tomar a bola com mais qualidade e objetividade, podendo até já empatar a partida após uma arrancada de Arrascaeta, que tocou para T.Neves, mas desarmado por Maicon.

Para o segundo tempo, Mano Menezes não fez substituições, mas mudou o posicionamento do de alguns jogadores. Rafinha passou a jogar mais centralizado, enquanto Sóbis pela direita e Arrascaeta mais à frente. A mudança melhorou a criação de jogadas e deu liberdade para o uruguaio explorar as falhas e o nervosismo da defesa adversária. Aos 11, Manoel, lesionado, deu lugar à Caicedo. Mano poderia ter colocado Dedé, uma vez que o SP ganhava todas pelo alto, mas preferiu o Equatoriano. Alguns minutos depois, de forma parecida com aquele mágico nove de julho de 2000, a defesa são-paulina falhou e Rodrigo Caio foi obrigado a puxar e derrubar Arrascaeta. Falta frontal. Na cobrança, Thiago Neves bateu e, assim como o chute de Geovanni, a bola desviou na barreira e morreu no canto esquerdo do goleiro. Gol! Golaço! E explosão de alegria nas arquibancadas. Inclusive do próprio Geovanni, que estava presente no estádio.

O gol marcado deu mais ânimo ao time, que criou pelo menos mais duas situações claras de gol, mas desperdiçadas. O São Paulo explorava o contra-ataque, mas não levava perigo até que, aos 33, marcou mais um gol. Novamente em jogada marcada pela desatenção da dupla de zaga e falta de marcação mais efetiva dos laterais. A partir do Gol o São Paulo voltou a pressionar o Cruzeiro. Aos 36, Alisson entrou em lugar de Arrascaeta e pouco depois, Henrique em lugar de Mayke. Com o time fechado, coube apenas esperar o apito do juiz, mas antes disso sofrer em uma bola levantada para área aos 47. Aos 49 o juiz decretou o fim da partida e a torcida reconheceu o emprenho mostrado pelo time, apesar do apagão.

Opinião #DebateZeiros: Um time da grandeza do Cruzeiro não pode jogar uma de volta de Copa do Brasil contra o São Paulo e metade do time estar “em outra vibe”. Os trinta primeiros minutos de jogo foram de TOTAL domínio do São Paulo. O Time poderia arriscar mais de fora da área. Temos bons chutadores, havia espaços para as batidas e no gol tricolor tinha o “confiável” Renan Ribeiro, espaço pra chutar, mas nenhum chute de fora. NENHUM! Ao Contrário de 2013 e 2014, nossa zaga vem sofrendo com bolas aéreas. A invencibilidade foi por terra, mas a classificação ficou conosco. Que fique a lição de que o elenco é qualificado, mas não se pode acomodar da forma que aconteceu. Mano Menezes, que tal aceitar o DNA Celeste e, antes de pensar em não levar gol, colocar o time para o ataque?

Em Tempo: #ChoraCeni

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