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  • Wagner Jerônimo

O difícil Cruzeiro para os seus adversários

O Cruzeiro nos últimos jogos, vem proporcionando ao torcedor cruzeirense, momentos de alegria e confiança. Inegável o quanto a equipe comandada por Mano Menezes é reconhecida nacionalmente como uma forte equipe do futebol brasileiro. Equipe digo, na essência da palavra, pois, além de um time titular forte, quando jogam com os reservas, assim como contra o Flamengo no domingo passado, nota-se que a ideia de jogo, se mantém clara, é obedecida, padronizada, e respeitada pela grande maioria dos jogadores do elenco.


Num país onde dois clubes se sobressaem economicamente, como Palmeiras e Flamengo, e onde existem importantes times do eixo rio de janeiro e São Paulo, e ainda conta com as fortes equipes do Rio Grande do Sul, Grêmio e Internacional, o Cruzeiro consegue se destacar pela longevidade do trabalho do treinador, algo raro no Brasil, e da manutenção do elenco ao longo dos anos, o que contribui para uma melhor assimilação de conceitos de futebol.


Para chegar nesse nível de competitividade, autoconfiança, equilíbrio e de sintonia entre as ideias da comissão técnica e jogadores, o clube estrelado teve que passar por dolorosos anos de 2015 e 2016. Ano passado, em 2017, veio a retomada da mística vencedora do clube, ao vencer a Copa do Brasil, eliminando grandes times como o São Paulo, o badalado Grêmio, e o sempre perigoso e midiático, Flamengo do Rio de Janeiro.

Gol de Arrascaeta na vitória do Cruzeiro por 2 a 0 sobre o Flamengo, no Maracanã, no primeiro duelo das oitavas de final da Copa Libertadores da América. Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro/divulgação.


A máxima do sofrimento, vai tornando o Cruzeiro mentalmente, fisicamente, e taticamente cada vez mais forte. Os anos sofridos, as cobranças válidas e pertinentes do torcedor cruzeirense ao clube, foram se tornando uma importante mola propulsora para tornar o time, em uma equipe forte. Diferente dos clubes ricos do futebol brasileiro, e dos times midiáticos, o time celeste, ao passar pelas adversidades passadas, e desse 2018, consegue até agora, dar uma resposta contundente, e demonstra ao Brasil, que de fato, vem forte em busca das conquistas, em especial das copas em que disputará nos próximos dias.


Todo esse contexto citado acima, afirma o quanto tem sido difícil pros adversários vencer a “calejada” equipe. E sempre quero destacar a palavra “equipe”, porque apesar de contar com jogadores fantásticos, como Fábio, Dedé, Arrascaeta, Lucas Romero e outros, o Cruzeiro quando entra em campo, não atua apenas para um determinado jogador, ou em função de uma ou outra situação mal executada. E sim joga pelo conjunto, pela estratégia, pela paciência, pela aplicação tática e comprometimento de todos por um único objetivo, que são as vitórias.

Foto: Yuri Edmundo/BP Filmes


Cruzeiro vai ganhando corpo, vai se tornando um time a ser batido, e pra chegar nesse atual estágio, dependeu de vários fatores. Tempo, paciência, bons jogadores, bom técnico, boa comissão técnica, torcida exigente e atuante e boa diretoria, e amor ao trabalho. Um exemplo disso é o zagueiro Léo, que não é brilhante, não se destaca como outros, mas atua com alegria, por jogar no seu time de coração, o que dá um tempero especial ao momento vivido pelo clube até o momento.


Essa receita não significa a formula mágica de uma equipe imbatível. Não dá pra vender ao cruzeirense essa ideia de perfeição, porque ela é irreal. Ainda existe muito trabalho pela frente. A coluna de hoje, veio como propósito, trazer a reflexão de que, o cruzeirense torce pra um clube muito especial, e que vive um momento ímpar, que deve ser aproveitado a todo momento em que a equipe entrar em campo. Futebol moderno não é conto de fadas, mas sim colheita de frutos do trabalho. E se o Cruzeiro continuar trabalhando forte, muito possivelmente não terá mídia ou dinheiro que tire o brilhantismo da temporada do Cruzeiro Esporte Clube, em 2018.


Abraços!

Por: Wagner Jerônimo - @Wagner__10

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