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  • Foto do escritorDebateZeiros Cruzeiro

Palmeiras 3x3 Cruzeiro: Do Céu ao Inferno.

Cruzeiro e Palmeiras fizeram um grande jogo no Allianz Parque, digno dos confrontos da década de 90. Os donos da casa iniciaram a partida com Fernando Prass; Fabiano, Mina, Edu Dracena e Zé Roberto; Thiago Santos, Tchê-Tchê e Guerra; Roger Guedes, Dudu e Willian. Mano Menezes mandou à campo Fábio; Ezequiel, Léo, Caicedo e Diogo Barbosa; Cabral, Romero, Robinho, Thiago Neves e Alisson; à frente Rafael Sóbis.

Os donos da casa começaram o jogo indo pra cima do Cruzeiro. Nos primeiros 5 minutos foram 2 chegadas, enquanto que o time de Mano Menezes sequer passava do meio de campo. Aos Seis minutos, Dudu tenta um cruzamento para a área celeste. Romero corta, Sóbis recebe pouco à frente da meia-lua, domina e toca para Alisson, que arranca e carrega a bola de uma intermediária a outra e serve Diogo Barbosa na esquerda. Com muita consciência o lateral cruza rasteiro para Thiago Neves abrir o placar após este belo contra-ataque.

Joga do primeiro Gol. Contra-ataque mortal. Quatro jogadores puxando o contra-ataque. Thiago Neves se dirigindo para a área. Aos três defensores do palmeiras, coube apenas assistir o gol do camisa 30

O Gol marcado não mudou a postura de ambos os times: O Palmeiras em seu 4-3-3, em que Guerra era a “cabeça pensante” do time e o Cruzeiro, que se defendia em um 4-5-1, que variava para um 4-4-2 e seria mortal para os donos da casa. Aos 20 minutos, com calma, sem nenhuma correria, o Cruzeiro tocou onze passes desde a cobrança de um lateral e Robinho mandou para as redes após passe de Romero. 2x0 e uma boa vantagem. O Palmeiras sentiu os gols. Amedrontou-se! O time que atacava em bloco, com os meias e os dois laterais se lançando ao ataque, tentando espremer ao time do Cruzeiro em seu campo de defesa, passou a temer a camisa celeste. A “defesa que ninguém passa”, sequer conseguiu anotar a placa do caminhão celeste que, cirúrgico e fatal, chegava ao terceiro gol em seu terceiro ataque, numa cavadinha de Alisson.

Imediatamente ao terceiro gol, Cuca trocou Fabiano por Egídio, buscando um melhor posicionamento de seu time, trazendo Zé Roberto para o meio e Tchê-Tchê nas laterais. O Cruzeiro, sólido, aguardava o Palmeiras e poderia ter feito 4x0 ainda no primeiro tempo. Na imagem ao Lado, uma das possibilidades mostradas no primeiro tempo. Cirúrgico, abriu três gols de vantagem no primeiro tempo.

Para o segundo tempo, Mano promoveu a entrada de Hudson em lugar de Lucas Romero, que fez uma excelente atuação. O argentino estava amarelado e a recente entorse pode ter influenciado na escolha. Já Cuca, sacou Guerra para a entrada de Borja e os minutos iniciais lembraram os do primeiro tempo, mas desta vez, favoráveis aos donos da casa. Aos 6, Dudu diminuiu aproveitando um rebote após boa jogada e chute de Zé Roberto. A bola aérea, que era preocupação antes da partida, mas inexistente no primeiro tempo, passou a ser a principal arma dos paulistas. Com dois jogadores enfiados na área (Borja e Willian), os cruzamentos passaram a ser a dor de cabeça para a defesa celeste. Fabio intervia bem, mas não pôde evitar os gols palmeirenses.

Aos 14, Robinho saiu para a entrada de Ábila. No minuto seguinte, o segundo gol do Palmeiras e nossa defesa perdida na marcação. Com a segunda substituição, o time leve, que envolvia e passava como queria pelo adversário, se tornou aquele Cruzeiro burocrático do Rural. Esperando em seu campo de defesa, via o Palmeiras avançar e recorrer ao “CucaBol”, aquela “bola pra área de qualquer jeito”. De tanto martelar, o terceiro gol veio em chute de Willian, que desviou em Caicedo aos 19. E claro, veio após uma jogada aérea em que nossa defesa se mostrou completamente perdida.

Cabral deu lugar a Henrique aos 25. Substituição que terminou de “engessar” o time. Sem a velocidade da primeira etapa, o time de Mano Menezes não conseguia ligar um contra-ataque e assistia o Palmeiras investir na “bola pra área”. Aos 41, Neves, após boa enfiada de Diogo Barbosa, cruzou para Ábila que, de frente pro gol, não alcançou o que seria o gol da vitória. E ficou nisso: 3x3 com gosto de derrota.

Opinião #DebateZeiros: No início da temporada o elenco era considerado muito bom. Agora, em que enfrentamos times mais qualificados, percebe-se que algumas peças não estão à altura dos titulares. Hudson, de um bom primeiro semestre, entrou mal novamente, dando espaços ao meio alviverde. Ábila, que entrou para segurar a dupla de zaga palmeirense, mostra-se limitadíssimo se a bola não chegar redonda. Mano, ao invés de “manter o estilo do primeiro tempo”, promovendo a entrada de jogadores de velocidade, fechou o time e teve um resultado semelhante ao último “Cuca x Mano” em mata-mata. Sobrou pra nós, torcedores, o gosto amargo desse empate e preocupação com o jogo da volta. A vantagem é pequena e muito dificilmente, em um mês, Caicedo e Léo aprenderão a marcar o jogo aéreo dos adversários. #AcordaMano! É preciso se reinventar e buscar uma alternativa às ausências de Cabral e Robinho, que não suportam os 90 minutos.

O jogo de volta ocorre daqui um mês, em 26/07. Que Manoel e Dedé estejam à disposição. Quem vencer, fica com a vaga. A se repetir os 3x3, teremos pênaltis. Empates de 0x0, 1x1 ou 2x2 dá Cruzeiro. #AvanteCruzeiro! Bora, escrever mais uma página heróica e imortal.

Ficha Técnica da Partida

PALMEIRAS 3x3 Cruzeiro

Copa do Brasil - Quartas de Final - Jogo de Ida

Data: 29/06/2017

Horário: 21h45

Local: Allianz Parque, em São Paulo (SP)

PALMEIRAS:

Fernando Prass; Fabiano (Egídio), Yerry Mina, Edu Dracena e Zé Roberto; Thiago Santos e Tchê Tchê; Roger Guedes (Keno), Guerra (Borja) e Dudu; Willian. Técnico: Cuca

CRUZEIRO:

Fábio; Ezequiel, Léo, Caicedo e Diogo Barbosa; Ariel Cabral (Henrique) e Lucas Romero (Hudson); Robinho (Ábila), Thiago Neves e Alisson; Rafael Sóbis. Técnico: Mano Menezes

Gols:

PALMEIRAS: Dudu, aos 6 e aos 16 minutos (2º T), e Willian, aos 20 minutos (2º T)

CRUZEIRO: Thiago Neves, aos 6 minutos (1º T), Robinho, aos 19 minutos

Público: 32.067 pagantes

Renda: R$ 1.996.242,72

Árbitro: Jailson Macedo Freitas (BA)

Assistentes: Alessandro A. Rocha de Matos (BA – FIFA)

e Elicarlos Franco de Oliveira (BA)

Cartões Amarelos: Thiago Santos, Fernando Prass e Willian;

Rafael Sóbis, Ábila e Hudson.

Cartão vermelho: Não teve.

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