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Cruzeiro 1x0 Vasco: Vamos enxergar o copo meio cheio

Foto do escritor: Vinícius FortunatoVinícius Fortunato

Saudações celestes a todos.


Cruzeirão "criminoso" venceu mais uma sobre o comando do técnico Rogério Ceni e segue firme e forte rumo aos 45 pontos.


O jogo de ontem é daqueles que serve como paradoxo. Para aqueles pessimistas que enxergam o copo meio vazio, o time segue burocrático com dificuldade de se impor e fazer gols. Para aqueles otimistas que vislumbram sempre um copo meio cheio, o time segue invicto com o novo comandante, começa a se distanciar da zona da degola e chega com moral para o confronto de quarta feira diante do Inter de Porto Alegre, valendo vaga na final.


Com base no jogo e nos resultados recentes prefiro enxergar o copo no meio apenas. Apesar de não ser um adversário tão complicado, o Vasco vem demonstrando uma melhora na mão do “pofexô”. Não podemos deixar de levar em consideração que este mesmo Vasco venceu o badalado São Paulo de Daniel Alves e CIA por 2x0 em um bom jogo.


Se o desempenho do Cruzeiro durante o jogo fosse representado por um gráfico, certamente ele estaria idêntico a de uma montanha russa. Aqueles cheios de altos e baixos, pois foi assim o comportamento do time celeste durante a partida.


A Raposa tomou a iniciativa do jogo, com menos de um minuto de jogo, Thiago Neves bateu firme para defesa do goleiro. Tanta pressão surtiu efeito e aos 5 minutos de jogo Marquinhos Gabriel marcou um lindo gol, tocando por cima na saída do goleiro, porém o gol foi corretamente anulado devido a posição irregular do camisa 20. Dando sequência ao bom início o time celeste novamente assustou o arqueiro cruz-maltino. Em um bom cruzamento de Egídio, Thiago Neves cabeceou com grande perigo, mas a bola passou a direita do goleiro Fernando Miguel.

Esse lance acordou o time carioca que a partir de então começou a tomar conta da partida. Apesar de não oferecer tanto perigo, o time vascaíno chegava à meta cruzeirense com os pés de Danilo Barcelos, o lateral ex América chegou a assustar com seus arremates de fora da área, porém nenhum que fosse capaz de retirar o zero do placar. E assim sem que nenhum dos dois times impressionasse, chegou ao fim os primeiros quarenta e cinco minutos e fomos para o intervalo com um empate morno e digamos, até chato.


O segundo tempo começou sem mudanças e quando eu falo sem mudanças eu me refiro a jogadores e postura dos times em campo. O Vasco continuou tomando conta da partida e logo aos cinco minutos da etapa complementar, Egídio falhou feio e Pikachu invadiu a área em ótimas condições de fazer o gol, o lateral cruz-maltino foi derrubado faltosamente pelo zagueiro Fabricio Bruno e o pênalti foi assinalado até sem muita reclamação pelos jogadores celestes. Porém, como diz aquela famosa música entoada por nossa torcida nas arquibancadas, “a história não mente, jamais vai mudar”. Isso aí vale muito para nosso mito/lenda/goleiro Fábio Deivson Lopes Maciel. Com a tranquilidade e naturalidade que você abre uma cerveja na sala da sua casa, Fábio caiu certo para seu canto direito e defendeu a cobrança de Pikachu. Foi a vigésima oitava defesa de pênalti que o arqueiro defendeu pelo Cruzeiro.

Fábio defendeu a cobrança de pênalti de Pikachu.

Depois do pênalti defendido o Cruzeiro acordou e voltou a ser dono do jogo. Logo aos nove minutos em outra dobradinha Egídio e Thiago Neves, o camisa 10 novamente quase marcou de cabeça, mas a bola insistia e não entrar (seria merecido pela boa partida do Rei do Chalezinho).


O técnico Rogerio Ceni começou a promover algumas mudanças, acredito eu que as substituições não eram apenas para vencer a partida, mas também para poupar os jogadores mais desgastados para o confronto de quarta. Aos 15 minutos, Pedro Rocha deu entrada a Fred e aos 21, Thiago Neves saiu para a entrada do iluminado Maurício.


Apesar das mudanças o jogo continua daquele mesmo jeito, Cruzeiro com posse de bola, mas sem muita criatividade para furar o sistema defensivo do Vasco.


Aos 34 minutos, David em uma rara jogada de inspiração (olha a corneta) fez o que se espera de um jogador de ponta em situações como a do jogo de ontem. Foi pra cima, fez a jogada individual e mesmo que aos trancos e barrancos quebrou a marcação adversária, o camisa 11 foi inteligente e tocou de lado para Maurício, o jovem jogador bateu com força de perna canhota e venceu Fernando Miguel para marcar 1x0.

Maurício comemora seu primeiro gol com a camisa celeste.

Depois disso o Vasco começou a pressionar, mas era a vez do Cruzeiro se fechar, Ederson entrou no lugar de Robinho, reforçando a marcação e o time carioca só conseguia pressionar em bolas paradas, nada mais que isso. Essa sina persistiu até o apito final e o Cruzeiro conquistou sua segunda vitória na era Rogério Ceni.


O Cruzeiro volta a campo quarta feira, contra o Internacional. A partida vale vaga na final da Copa do Brasil e não preciso nem dizer o quão importante seria essa classificação. Então prepare sua promessa, ative suas mandigas mais fortes, quarta é dia de usar camisa da sorte, cueca da sorte, rezar dois credos e três ave Maria e por aí vai. Como diz a famosa “Lei de Gil”, quarta feira vale tudo (ou melhor, quase tudo, vocês já sabem).


Que os Deuses do futebol nos abençoem, bora para terceira final seguida de Copa do Brasil, até o fim Cruzeiro.


VAMOOOOOOOOOO CRUZEIROOOOOOOOOOOO!


Por: Vinicius Fortunato - @fortunatoxD

Edição: Renata Batista - @Re_Battista

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