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Vasco 0x3 Cruzeiro: Implacável e Uníssono

O termo uníssono é pertencente ao meandro musical e é usado quando a harmonia em um conjunto ocorre de maneira constante. Se aplicada ao futebol a expressão pode ser usada quando uma equipe mantém um nível de atuação constante e consistente durante todo a partida. E foi o que ocorreu ontem no Rio de Janeiro. Diante de 5.780 torcedores em Volta Redonda no estádio Raulino de Oliveira, Vasco e Cruzeiro se enfrentaram pela 18°rodada do Campeonato Brasileiro.

As equipes buscavam a vitória após tropeços em casa na última rodada. O time cruzmaltino por cumprir pena de alteração de mando de campo,l evou o jogo contra a equipe mineira para o vale do aço fluminense. O time de Mano Menezes foi a campo com: Fábio, L.Romero, Léo, Murilo, Bryan Henrique, L.Silva, T.Neves, Elber, Rafinha e Sassá. Já a equipe cruz-maltina iniciou a partida com: Martin Silva, Gilberto, Lucas Rocha, Rafael Marques, Henrique ,Jean, Wellington, Paulo Victor, Escudero, Wagner e Paulinho.

Recheadas de novidades, antes do apito inicial era difícil traçar prognósticos sobre o comportamento das equipes, mas logo aos 2 minutos após gol de falta de Thiago Neves as coisas clarearam. Diante de um cenário adverso o de ter sofrido um gol tão cedo, a equipe vascaína teve de assumir o controle da partida, mas esbarrada na falta de qualidade técnica aliada com uma alternância de ritmo da marcação celeste, fizeram com que o Cruzeiro tivesse o jogo nas mãos sobre o controle durante toda a partida.

E aos minutos 18 minutos após lançamento de Lucas Romero, Elber tentou disputar a bola que acabou sobrando na área vascaína Sassá e Rafael Marques foram de encontro a jogada, contudo o zagueiro cruzmaltino chegou atrasado na disputa e acabou acertando em cheio o atacante celeste. Pênalti bem assinalado pelo árbitro paulista que viria a ser convertido por Sassá.

Se existisse a opção no futebol de encerrar a disputa assim como no boxe que quando um adversário apresenta sinais de instabilidade a luta é encerrada, isso teria ocorrido na partida desta quinta, pois a equipe mandante não dava a menor pinta que esboçaria uma reação. Posteriormente ao segundo gol, a equipe de Mano Menezes ficou extremamente confortável na partida pois tinha a sua frente um adversário desorganizado e frágil em aspectos técnicos que não incomodava o seu goleiro. E ainda assim esporadicamente ia ao ataque sempre levando muito perigo à meta de Martín Silva.

Veio a reta final e nada foi alterado apesar de Milton Mendes, treinador vascaíno, mudar peças em seu time o panorama que se desenhou. Com boa ocupação dos espaços, boa assertividade nos passes o time celeste literalmente pôs os mandante na roda, motivando os torcedores que se encontravam em campo a gritar “olé” o que irritou o treinador cruzeirense.

Diante de um adversário que pouco agredia, Sobis e Robinho que iniciaram no banco de reservas entraram nas vagas de Thiago Neves e Elber respectivamente. Com essas mudanças o time celeste ascendeu novamente na partida e chegou ao terceiro gol em bela jogada pela lateral esquerda com participação ativa de Lucas Silva, que serviu Robinho dentro da área, o meia celeste com um corte seco se livrou da defesa cruzmaltina e de bico deu números finais ao marcador.

Com o resultado o Cruzeiro subiu para a 7°colocação e está a 2 pontos da zona da zona de classificação para a próxima Libertadores da América. O time celeste volta à campo no próximo domingo quando novamente enfrentará uma equipe carioca, jogará no Mineirão contra o Botafogo pelo encerramento do turno.

BALANÇO FINAL

O time do Cruzeiro foi senhor das ações durante os 90 minutos e os 3x0 representam exatamente a diferença entre as equipes no atual momento, resultado justo e inquestionável.

MELHOR EM CAMPO

Em uma atuação tão segura e implacável são muitos os destaques positivos;

LUCAS SILVA: Teve uma atuação consistente e segura com boas inversões foi dono do meio-de-campo da partida.

SASSÁ: Enquanto esteve em campo, incomodou muito os zagueiros vascaínos, conseguiu reter a bola para a chegada dos jogadores cruzeirenses. Além de ter participado ativamente do segundo gol.

BRYAN: Sem dúvidas a atuação mais surpreendente da noite, se pesarmos a expectativa prévia a partida. Firme na marcação, teve a chance de deixar seu gol, mas nada que diminua sua exibição.

PIOR EM CAMPO

Pelo lado cruzeirense ninguém destoou negativamente, já pelo lado vascaíno Damián Escudero e Wagner foram nulos e estiveram em uma jornada bastante infeliz.

ARBITRAGEM

Vinicius Araújo (SP) não teve dificuldades devido ao andamento do jogo, bastante conciso em suas decisões, levou sem maiores problemas a partida.

O pênalti em Sassá é indiscutível, apesar de demorar alguns segundos para apontar a marca do cal, depois de consultar seus assistentes acabou por tomar a decisão correta.

Já na etapa derradeira Sassá deveria ter sido advertido após acertar sem bola o jogador vascaíno, o árbitro paulista em um posicionamento de juiz de futsal estava na linha de fundo e não conseguiu enxergar o chute de Sassá. Que deveria ter sido punido senão com cartão vermelho ao menos com um cartão amarelo.

Por: Rodrigo Pereira - @_rodrigobvb

 

FICHA TÉCNICA

VASCO-RJ 0 X 3 CRUZEIRO-MG Local: Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ) Data: 3 de agosto de 2017 (Quinta-feira) Horário: 20h(de Brasília) Público: 4.934 pagantes Árbitro: Vinicius Goncalves Dias Araujo (SP) Assistentes: Rogério Pablos Zanardo (SP) e Herman Brumel Vani (SP) Cartões Amarelos: Rafael Marques, Paulo Vitor, Gilberto, Andrés Ríos(Vas); Lucas Silva(Cru) Gols: CRUZEIRO: Thiago Neves, aos dois, e Sassá, aos 18 minutos do primeiro tempo; Robinho, aos 42 minutos do segundo tempo VASCO: Martín Silva, Gilberto, Rafael Marques, Lucas Rocha e Henrique(Manga Escobar); Jean, Wellington(Thalles), Wagner(Andrés Ríos), Escudero e Paulinho; Paulo Vítor Técnico: Milton Mendes CRUZEIRO: Fábio, Lucas Romero, Léo, Murilo e Bryan; Henrique,Lucas Silva, Elber(Robinho), Thiago Neves(Rafael Sobis) e Rafinha; Sassá (Raniel) Técnico: Mano Menezes

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