Cruzeiro 0x2 Chapecoense: A paciência acabou!
Em mais um jogo contra a equipe catarinense, o Cruzeiro recebeu a Chapecoense no Mineirão e frustrou a sua torcida, perdendo por 2x0. Mano Menezes alterou a formação da equipe iniciando o jogo com: Fábio, Hudson, Caicedo, Léo e Diogo Barbosa; Henrique, Ariel Cabral, Rafinha e Alisson; Thiago Neves e Rafael Marques. A Chapecoense, sem surpresas, foi à campo com Jandrei, Apodi, Douglas Grolli, Victor Ramos e Reinaldo; Luiz Antônio, Andrei Girotto e Seijas; Rossi, Wellington Paulista e Arthur.
“Buscando” a liderança do campeonato, o time de Mano Menezes iniciou o jogo com aquele posicionamento por tantas vezes adotado este ano: Alisson na esquerda, Rafinha na Direita, Thiago Neves sem posição definida e um “falso 9”. A equipe apertava a saída de bola da Chapecoense, porém sempre um jogador cercando o goleiro, o que deixava os viajantes com "um jogador a mais" na transição para o ataque. Esta postura permitiu que o time catarinense encontrasse espaços e, logos aos seis minutos, já reclamou de um pênalti de Hudson em Arthur, corretamente não marcado. No lance seguinte, Rafinha tocou para Rafael Marques que, de fora da área, chutou sem levar perigo. O time de Mano Menezes mantinha a posse de bola, mas via Alisson, a principal válvula de escape, ser anulado por Apodi. Mano até inverteu o seu posicionamento com Rafinha. Porém, sem sucesso.
Mano Menezes em sua coletiva. Créditos: Washington Alves / Cruzeiro
Aos 19, quase gol da Chape. Em um escanteio, Seijas cabeceou no primeiro pau e Rafael Marques cortou. Minutos depois, o venezuelano, desmarcado após cobrança de lateral, cruzou no segundo pau e Wellington Paulista, sozinho, mandou para as redes abrindo o placar para os visitantes em mais uma falha do sistema defensivo. Obrigado a fazer dois gols, o Cruzeiro manteve o “ManoBol” de sempre. Posse de bola, Rafael Marques, saindo da área, dando continuidade às jogadas, mas nenhum jogador levava perigo ao gol de Jandrei. E assim o primeiro tempo terminou em 1x0 para a Chapecoense. Pouquíssimo para um time que almejava a liderança do Brasileirão.
Precisando reverter o placar, Mano Menezes promoveu a entrada de Ábila e Lenon em lugares de Rafinha e Hudson. A torcida, que já clamava por Robinho, perdeu a paciência logo aos 2 minutos, quando em um lance bizarro a Chapecoense fez o segundo. Luís Antônio cobrou o escanteio rasteiro, parecendo até ter errado o chute, Ábila não cobriu o primeiro pau e Fábio, voltando, aceitou. Um gol ridículo, mas que deu mais tranquilidade para os catarinenses. Que, com muita calma, comandavam as ações no jogo. O Cruzeiro teve uma boa chance aos 5, em bicicleta de Ábila após cruzamento de Lenon.
Aos 12, Thiago Neves recebeu um excelente passe de Ábila e sofreu um pênalti claro, em um dos poucos lances produtivos do camisa 30, mas não marcado. Aos 16, Mano promoveu o retorno de Robinho, porém sacando Ariel Cabral, que fazia boa partida. Com a entrada do camisa 19, o Cruzeiro passou a mais presença no ataque e finalizar mais, porém, continuava sem levar real perigo ao goleiro Jandrei, salvo em uma jogada de Ábila, aos 30 e uma cabeçada fraca de Rafael Marques já nos acréscimos. Com este cenário e depois de vários sorrisos e “seis com os dedos” no telão, o jogo terminou em 2x0 para os visitantes, sob vaia de boa parte da pequena torcida presente hoje. Thiago Neves e o presidente Gilvan eram o principal alvo.
Opinião #DebateZeiros: Algo precisa ser feito no Cruzeiro. Se necessária, até a substituição do treinador! O Cruzeiro mostrou o “ManoBol” do campeonato Mineiro: Muita posse de bola e poucos gols. Hoje, para piorar, sequer levou real perigo ao gol adversário e teve seu sistema defensivo falhando duas vezes e dando números ao jogo. De positivo, o retorno de Robinho e a prova de que Cabral é peça chave neste esquema. Melhor que isso, só simpática senhora idosa que apareceu no telão do Mineirão, enquanto muitos torcedores hoje preferiram ficar em casa. #ReageCruzeiro #AcordaTorcedor #AcordaDiretoria #ForaMano
Por: @HeltonSantos85
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