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Análise do jogo: Cruzeiro 3x0 Murici-AL Classificação já garantida, poucos reservas, e vários gols p


Comemoração dos jogadores do Cruzeiro

Pelo jogo de volta da Copa do Brasil, O Cruzeiro recebeu o Murici-AL no Mineirão e carimbou a classificação à quarta fase da competição, praticamente assegurada com a vitória por 2x0 no primeiro jogo. Persistindo em manter o time titular, Mano Menezes poupou apenas Manoel, Henrique e Arrascaeta e escalou: Rafael; Ezequiel, Léo, Caicedo e Diogo; Hudson, Ariel Cabral, Robinho, Alisson, Thiago Neves e Rafael Sóbis. O time de Alagoas, mesmo com uma desvantagem de dois gols, veio à campo com 3 zagueiros e três volantes de contenção.


Como nos demais jogos em casa, o Cruzeiro começou o jogo buscando o gol, mantendo a posse de bola pressionando o adversário, mas encontrando um ferrolho proposto pelo Murici. Alisson e Robinho nas pontas abriram espaços na defesa. Hudson e Cabral foram muito bem nos passes. E o time ainda fazia uma marcação-pressão na saída de bola do Murici. Talvez tenha faltado apenas mais apoio dos laterais e capricho nas finalizações. O gol celeste saiu aos 31 minutos. Após uma cobrança de falta de Thiago Neves, o zagueiro camisa 3 desviou para as próprias redes. Gol contra que abriu caminho para o segundo, marcado aos 37 em cobrança de pênalti de Rafael Sóbis.


No segundo tempo voltou com uma postura ainda mais incisiva. Logo aos 3 minutos, Thiago Neves perdeu grande chance de fazer o seu gol. Aos 15 minutos. Ábila entrou na vaga de Sóbis. Aos 17, Lucas Silva em lugar de Cabral e, aos 28, Elber em lugar de Robinho. Aos 38, Deisinho, zagueiro do time alagoano, marcou o segundo gol contra da partida e encerrou o placar do jogo.


O Cruzeiro mostra um grande poder de criação de jogadas, contudo, desperdiça chances na mesma proporção. Mano Menezes poderia ter escalado integralmente um time reserva, contudo optou por manter um padrão de jogo. Alisson tem boa movimentação, dribles, porém peca nas conclusões, perdendo duas oportunidades claras. Lucas Silva entrou e manteve a transição defesa-ataque. Ábila mostrou muita disposição, com bons passes, uma finalização errada, mas ajudando no ataque. Élber, em contrapartida, pouco acrescentou. O camisa 9 ainda poderia ter deixado o seu em um pênalti sofrido por Thiago Neves, aos 30. Mesmo tendo se preparado para a cobrança, Mano orientou que o camisa 30 cobrasse. Lamentavelmente, desperdiçada. O Camisa 30 é extremamente participativo no ataque, porém um jogador experiente não pode se deixar levar por esta ansiedade em fazer o gol.


O time celeste agora aguarda o sorteio do adversário da próxima fase, que ocorre nesta sexta, às 14h30. Os jogos podem acontecer nos dias 05, 12 ou 19 de Abril. #AvanteCruzeiro #VamoQueVamo



Foto: Washington Alves/Cruzeiro

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