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Análise do Jogo: Cruzeiro 1x0 Atlético-MG. Maior de Minas, sempre!

Clássico! Um dos jogos mais esperados do ano. Mesmo sendo início de temporada com times em formação, para o torcedor não importa! A vitória era a única coisa que interessava! Mano Menezes mandou a campo o mesmo time que iniciou a partida contra o Villa Nova: Rafael, Ezequiel, Léo, Manoel e Diogo Barbosa; Henrique e Ariel Cabral, Robinho, Alisson Arrascaeta; Rafael Sóbis. Já o time de Vespasiano, iniciou com Giovanni, Marcos Rocha, F. Santana, Gabriel e Fábio Santos; Rafael Carioca, Yago, Otero, Maicosuel e Cazares; Lucas Pratto


Assim como na partida de domingo, o Cruzeiro tomou a iniciativa do jogo. Não com a mesma facilidade que teve, mas se impôs em campo e mostrou muita segurança defensiva. Mano segurou um pouco mais os laterais, com Henrique postado à frente da defesa e Cabral com mais liberdade para auxiliar na armação. Robinho jogou aberto na direita, Alisson pela esquerda e Arrascaeta e Sóbis flutuando no ataque. Foi notório o domínio celeste no primeiro tempo. O Cruzeiro mostrou uma consistência defensiva, inclusive nas bolas aéreas e velocidade na transição defesa-ataque. O time variou a marcação, ora fazendo duas linhas de quatro com Sóbis e Arrascaeta no primeiro combate, ora apertando o adversário em seu campo de defesa. No ataque, várias triangulações, lançamentos em profundidade que envolveram a frágil defesa adversária.


Logo aos 10 o time de Mano fez uma jogada sensacional. Um rápido contra-ataque com uma triangulação que deixou Arrascaeta lançado na ponta, mas o uruguaio errou o cruzamento. Aos 27, Cabral faz um lançamento da defesa e, na intermediária do adversário, o zagueiro cabeceia mal, Arrascaeta entra sozinho na área e, calmamente, com um cortinho, deixa o goleiro Giovani no chão. Com o gol vazio foi só mandar paras as redes! GOL! GOL! GOL e festa nas arquibancadas. Cruzeiro 1x0! O gol sofrido poderia motivar o adversário, porém, exceto pelas chegadas através de laterais e faltas sempre dadas a seu favor, o único destaque do rival talvez tenha sido a bizarra jogada de Marcos Rocha, mostrando falta de capacidade de dominar uma bola. Ou ainda a caneta que o badalado Pratto ia levando, sendo obrigado a fazer a falta e o chilique do superestimado Cazares. O Cruzeiro continuou soberano em campo e poderia ter ampliado a vantagem, mas o primeiro tempo terminou assim.

Para o segundo tempo, Mano substituiu Henrique por Hudson. O estreante mostrou bons passes e chegadas firmes. O time do Diamond Mall voltou com Ralph em lugar de Yago e até conseguiu sua primeira chegada ao gol de Rafael com um chute fraquinho de Rafael Carioca. O Cruzeiro diminuiu um pouco o ritmo, mas manteve o domínio da partida. Uma pena ter desperdiçado tantas oportunidades de gol. Dos 20 em diante, o rival tentou manter mais a posse bola, tocando mais e conseguiu incomodar a defesa do Cruzeiro. Ainda sim, nada que exigisse milagres do Rafael. Aos 28 Ábila entrou no lugar de Sóbis e Rafinha por Arrascaeta aos 36. O time perdeu movimentação e Rafinha errou vários lances, situação normal, afinal é apenas o segundo jogo no ano.


Aos 41, Robinho leva seu segundo amarelo de forma contestável e acaba expulso. Mano Menezes, pela catimba e reclamação, também leva. Com um a mais, o adversário se lançou para o tudo ou nada e quem se destacou foi Ábila. Mesmo não sendo efetivo no ataque, o Argentino prendeu a bola, tentou dribles, gastou tempo, cavou cartão... Catimbou na medida para desconcentrar o time rival, que não conseguiu romper nossa defesa e volta para Vespasiano com mais uma derrota.


Final de Partida: Cruzeiro 1x0, muita, muita festa no nosso lado da torcida e, por coincidência, desde a saída de Marcelo Oliveira, não sabemos o que é derrota! Agora são SEIS jogos sem perder. SEIS!


Arbitragem: Capítulo à parte e um desastre. Errou no segundo cartão de Robinho, inverteu faltas e mostrou que “na dúvida, bola pro time de vespasiano”.


O time de Mano mostrou consciência tática e talento em campo. Cabral e Arrascaeta foram gigantes. Ainda é muito cedo para avaliar, até mesmo pela limitação dos adversários, mas este time mostra que tem potencial para fazer uma campanha bem diferente dos dois últimos anos. A equipe #DebateZeiros está em êxtase pela Vitória e mais do que nunca #FechadosComOCruzeiro

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