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  • Foto do escritorDebateZeiros Cruzeiro

Mostre sua Força, Gigante!

Depois do vexatório e inesperado revés para o Grêmio na quarta passada no Mineirão (e principalmente pelo futebol sofrível apresentado), muitos jornalistas esportivos, torcedores adversários e até mesmo torcedores celestes já dão como certa a presença do time tricolor na final da Copa do Brasil, desfazendo totalmente do time e da camisa celeste.

Foto:Light Press Comunicação


Essa certeza apresentada pode até ser entendida. Reverter um placar adverso fora de casa, ainda mas sendo esse placar um 2x0 onde o time foi completamente dominado pelo adversário e não esboçou nenhum tipo de reação durante o jogo, e sendo a volta contra o copeiro Grêmio e dentro da Arena tricolor, torna ainda mais difícil a missão cruzeirense na capital gaúcha.


Partidas difíceis nas quais o Cruzeiro entra como morto e desacreditado não são raridade na história vitoriosa e gloriosa desse clube. O primeiro, e talvez maior capítulo dessa história, foi em 1966 na Taça Brasil, quando o Cruzeiro chegou a final para enfrentar o Santos de Pelé e companhia. Todos afirmavam que o título já era do time da baixada santista, taxado como uma seleção. O resultado? Goleada contra o “Santástico”. 6x2 no primeiro jogo, 3x2 na volta.


Depois veio a final da Libertadores de 1976 contra o inquestionável River. Novamente entramos desacreditados. E o resultado entrou para a história. Joãozinho e sua imprudência nos colocou pela primeira vez no topo da América.


Em 1991 novamente o River Late, mas desta vez pela Supercopa dos Campeões da Libertadores. Perdemos a primeira partida por 2x0 no Monumental de Nuñez e revertemos para 3x0 no Mineirão.


Em 1996 veio a final da Copa do Brasil contra o poderoso Palmeiras-Parmalat, quando empatamos o primeiro jogo em Minas e viramos o jogo em São Paulo, para sairmos com o título. Histórias parecidas aconteceram também na Libertadores de 77, na Copa do Brasil de 2000 e em algumas outras passagens.


Páginas Heroicas e Imortais que se iniciaram com rabiscos e borrões e terminaram ‘copadas’ pelo time estrelado.


Outro capitulo mais recente, porém sem título, o famoso 6x1 sobre o rival em 2011. Consideravam que nosso time já estava rebaixado, que não tínhamos material humano para ganhar aquela partida, mas como disse Roger Flores na data: a camisa do Cruzeiro ganharia sozinha, independente dos jogadores que estivessem ali.


Muitos vão dizer que essas páginas passadas não podem ser levadas em consideração. Sim, realmente nada disso entra em campo e o elenco de hoje não é o mesmo das histórias narradas acima, assim como o futebol também já se modificou. Porém, como diria o sábio ditado popular: o jogo só termina quando acaba. E nosso elenco já mostrou seu poder de reação em algumas oportunidades, como contra o Corinthians.


Esperamos que na segunda metade dessa decisão, o futebol apresentado seja mais vistoso e empolgante. Que nossos jogadores entrem com raça, para novamente calarem a boca dos que desacreditam deles. Que nossa torcida apoie, mas não com o espírito de aceitação. Que volte a ser aquela torcida colaborativa, critica e ‘chata’ da década de 90. Torcida que sempre quer um futebol melhor e mais competitivo e que não se contenta com pouco, visando sempre mais títulos. E principalmente, que independente do resultado, nossa diretoria não seja poupada das críticas pela péssima gestão apresentada nesses dois últimos anos, que sejam cobrados e que essa campanha na Copa do Brasil não sirva para tapar os erros cometidos por Dr. Gilvan e sua turma.


A equipe #Debatezeiros espera que o Gigante copeiro retome sua força e apresente o mínimo de dignidade e justifique a oportunidade que conquistou de estar na semifinal. Que o time dê orgulho para o torcedor ao assistir o jogo. Que bola perdida não exista, e a esperança seja mantida a todo custo. Será difícil. O Grêmio é um excelente adversário. Mas nosso Cruzeiro já deu mostras que o impossível não existe!!! #ReageCruzeiro!!!

Por:Guilherme Melo





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