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Pós-Jogo: Cruzeiro 2x0 Ponte Preta


Ontem a noite, neste horário “estranho” de 21h, o Cruzeiro enfrentou a Ponte Preta no Mineirão em jogo válido pela 29ª no Brasileirão. O time tinha desfalques importantes como Arrascaeta e Manoel e foi pressionado pela vitória do Internacional, que nos colocou no ingrato Z4.


Quem foi ao estádio, com certeza saiu satisfeito com o resultado e, por que não, também com a atuação celeste? Mano Menezes colocou em campo um Cruzeiro quase ideal para muitos torcedores. Mano alterou o posicionamento dando a Romero e Henrique a função de cobrir a defesa, Robinho centralizado com liberdade para a criação, deixando aberto Rafinha, e lá na frente Ábila na “centroavância” e Sóbis que alternava entre a ponta e se aproximava mais do camisa 50.


A Ponte, de Wendell e Eduardo Baptista, veio em um 4-1-4-1. A equipe de campinas começou a partida cercando a saída de bola do Cruzeiro e criou as primeiras oportunidades de ataque. O time celeste encontrava dificuldade de sair desta marcação e só conseguiu chegar ao ataque os 10 minutos de jogo em uma falta cobrada do lado esquerdo. No lance seguinte, Rafael Sóbis (que mostrou muita luta no primeiro tempo, atuando pela direita e em vários lances jogando costas para os marcadores) com contando certa sorte, teve a sua insistência premida.


A defesa da Ponte saiu jogando errado, Rafinha intercepta na intermediária, toca para Sóbis, que ganha de dois jogadores e cruzou para a área. Rafinha não alcançou e a bola sobrou o centroavante, que muito bem posicionado, dominou e mandou um balaço pro gol! “Explode coração na maior felicidade”. Era o gol que poderia trazer a tranquilidade para o time e torcida, mas parece que o gol deu ainda mais gás a todos. Torcida continuou em seu incansável apoio e logo no lance seguinte quase o Cruzeiro marcou o segundo.

Rafinha interceptou o ataque da Ponte, (sim, ele fez isso de novo mas desta vez em nossa intermediária) tocou para Robinho no meio de campo e o camisa 19, que mostra toda visão e qualidade de um “camisa 10”, lançou Ábila na ponta esquerda. O Argentino inteligentemente segurou a bola e rolou de volta para Robinho, já na linha da grande área, que infelizmente não conseguiu concluir com precisão.


A Ponte manteve a sua postura no restante do primeiro tempo. Continuou a apertar a saída de bola celeste, chegando a criar algumas boa oportunidades. Em um contra-ataque pelo lado esquerdo do ataque que o time de Eduardo Baptista, teve sua melhor chance em um Chute Cruzado. O Cruzeiro ainda desperdiçou algumas oportunidades, como aos 40 minutos, na qual Ábila tentou cavar uma falta, e originou outro contra-ataque muito perigoso, que foi cortado por Rafael. Assim o jogo se estendeu até o minuto de acréscimo dado por Daronco


Na volta do Segundo tempo, Eduardo Batista sacou um volante (Maycon) para a entrada do meia Thiago Galhardo, mas foi o Cruzeiro que mudou sua postura de jogo: Durante os dez primeiros minutos a equipe de Mano Menezes adiantou a marcação, passando a pressionar a Ponte seu campo de defesa, de uma forma até mais incisiva que a sofrida início partida. Essa pressão surtiu efeito. Logo no primeiro minuto, após um bumba meu boi na esquerda, a bola sobrou para Romero, que, de primeira e muita inteligência, acionou Ezequiel. O lateral fez um cruzamento certeiro para Sóbis, subiu e cabeceou no cantinho obrigando o goleiro Aranha a fazer uma defesa espetacular.


A Ponte só foi chegar ao gol celeste aos 10 minutos, mas sem nenhum perigo. Ainda nos cedeu um contra-ataque que quase terminou com um gol de placa de Rafinha. Um pecado a jogada não ter acabado em gol.

Aos 20, Mano fez sua primeira substituição. Sóbis, de muito boa atuação, mas que já havia recebido um cartão amarelo e se exaltou com a arbitragem em um lance, sai para entrada de Elber. O técnico da Ponte também fez uma substituição e o jogo ficou mais franco ainda. Ambas as equipes se lançaram ao ataque, mas deixando espaços. O Cruzeiro ia criando melhores oportunidades que seu adversário, usando a velocidade de Elber, os recursos Rafinha e a inteligência Robinho.


Willian entrou no lugar de Ábila, aos 30, mas pouco acrescentou. O gol da tranquilidade saiu aos 35. Sofrer o empate àquela altura podia ser fatal. Inclusive Edimar foi obrigado a matar um contra-ataque da Ponte, recebendo seu 3º amarelo e nos desfalcando contra o Palmeiras.


Romero roubou a bola inda no campo de defesa da Ponte, avançou, tocou para Rafinha que rolou para Robinho.


Da entrada da área Nosso camisa 19 com muito talento e tranquilidade deu um chute sem muita força, mas consciente, no cantinho direito, sem chances para Aranha.


Rafinha saiu para a entra Alisson e o time seguiu controlando o jogo, trocando passes buscando o gol. A Ponte foi para o tudo ou nada. Até se mostrou mais presente no campo ataque, mas já não havia tempo e material humano para superar a melhor atuação Celeste sob o comando Mano Menezes.


Fim de jogo e o Cruzeiro chega a 12ª segunda posição, a melhor do time neste campeonato. Uma vergonha para nossa Diretoria. Mano Menezes acertou o posicionamento da equipe e estratégia. A Grande atuação de Robinho, jogando com mais liberdade para criar, como um camisa 10. Rafinha e Sobis muito bem, além de Ezequiel, que se mostrou muito seguro defensivamente. A Dupla Romero e Henrique deu muita segurança à defesa, que foi atacada, mas sem perigo.


Infelizmente tivemos um Edimar burocrático, perdido no posicionamento e demorando nos passes. Willian não acrescentou, mas o importante mesmo era a vitória e os três pontos.

E que venha o Palmeiras, líder e melhor time do Campeonato. Esse jogo promete! O Gigante vencerá em outros domínios!

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